A bomba biótica da Floresta Amazônica funciona como o coração do ciclo hidrológico e sistema circulatório na América do Sul. Temos dois corpos de água, o oceano azul, que já conhecemos, e o oceano verde, a floresta. A transpiração da floresta é tão grande quanto a do oceano, mas a condensação de nuvens na floresta é muito maior por causa do "pó de pirlimpimpim" (como chamou o professor), que são as partículas de odores das plantas que estão no ar! Essas partículas são atraídas por água, ou seja, buscam moléculas de água no ar e se juntam com a umidade da transpiração das árvores (que o professor chama de "geisers da floresta") formando nuvens! Porque a condensação é maior na floresta, a pressão abaixa e puxa o ar úmido do oceano. Eis a bomba biótica. Daí a a Amazônia envia essas nuvens em forma de rios voadores para o sul do continente. Se os familiares rios são análogos às veias, que drenam a água usada e a retornam para a origem no oceano, os rios aéreos são as artérias, que trazem a água fresca, renovada na evaporação do oceano.
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