terça-feira, 21 de abril de 2015

APAVE Comemora 4 Anos de Existência: Tempo de lembrar que todos nós somos a alma e o coração que move a APAVE!

No último dia 09 de abril a APAVE comemorou seus 4 anos de existência!
Se compararmos a associação a uma criança, estamos na fase inicial de vida, aprendendo todos os dias como ser uma associação diferente.
Se nos compararmos com uma árvore, já quebramos o tempo de dormência da semente para nos tornarmos uma bela muda nativa que precocemente gera seus primeiros frutos e segue crescendo para alcançar os céus e oxigenar a nossa sociedade com iniciativas efetivas e afetivas.
Tempo de lembrar e reforçar alguns dos valores que fazem parte das nossas raízes!
Tempo de lembrar que somos apartidários e independentes, que trabalhamos pela nossa causa de forma distribuída e compartilhada, que temos por objetivo e grande desafio unir aquilo que os egos e a sociedade normalmente dividem!
Tempo de lembrar que todos nós somos a alma e o coração que move a APAVE!
Foto de APAVE.

























segunda-feira, 6 de abril de 2015

As regiões que podem sofrer a próxima crise da água no Brasil: Curitiba está entre elas!

Mapa mostra quais partes do Brasil estão mais vulneráveis em relação ao abastecimento

O mapa abaixo, feito pela Agência Nacional de Águas (ANA), mostra um cenário preocupante. Capitais do Sul e Sudeste, como Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba, enfrentam  dificuldades tanto por falta de disponibilidade de água quanto pela qualidade - seus rios estão poluídos. No Sul do país, o maior problema é o excesso do uso de água para a irrigação, especialmente de plantações de arroz. No Nordeste, a seca no semiárido continua causando estragos e, em 2013, a região viveu sua pior seca em 50 anos.
Onde faltará água  (Foto: época )
A única região que aparece com uma situação confortável é a Norte, abastecida pelas chuvas da Amazônia e de seus grandes rios. Mas não se engane: assim como no resto do país, a região também não sabe lidar com seus recursos hídricos, como podemos ver nas recentes enchentes no Acre e em Rondônia.

Legado das Águas: a diversidade da Mata Atlântica em uma reserva particular



Sem a Mata Atlântica, São Paulo não terá água. Mas a floresta não serve apenas para nos abastecer. Entre as grandes árvores de uma reserva florestal, há uma infinidade de espécies e belezas escondidas.


Reserva florestal da Mata Atlântica Legado das Águas, da Votorantim, no Vale do Ribeira, em São Paulo
O fotógrafo Luciano Candisani registrou a natureza intocada de uma reserva florestal no Vale do Ribeira, em São PauloCrédito: Luciano Candisani


Reserva florestal da Mata Atlântica Legado das Águas, da Votorantim, no Vale do Ribeira, em São Paulo
A reserva, de mais de 30 mil hectares, chama-se Legado das Águas. É uma reserva particular mantida pela empresa Votorantim, que o Blog do Planeta visitou, a convite do Instituto VotorantimCrédito: Luciano Candisani
Reserva florestal da Mata Atlântica Legado das Águas, da Votorantim, no Vale do Ribeira, em São Paulo
O fotógrafo conseguiu registrar um grande número de espécies, entre pássaros, mamíferos, répteis e outrosCrédito: Luciano Candisani
Reserva florestal da Mata Atlântica Legado das Águas, da Votorantim, no Vale do Ribeira, em São Paulo
O tiê-sangue, pássaro que só existe na Mata AtlânticaCrédito: Luciano Candisani
Reserva florestal da Mata Atlântica Legado das Águas, da Votorantim, no Vale do Ribeira, em São Paulo
Um pica-pau da Mata AtlânticaCrédito: Luciano Candisani
Reserva florestal da Mata Atlântica Legado das Águas, da Votorantim, no Vale do Ribeira, em São Paulo
Uma esperança, um inseto semelhante à cigarra, pousa na cabeça de um sapo camufladoCrédito: Luciano Candisani
Reserva florestal da Mata Atlântica Legado das Águas, da Votorantim, no Vale do Ribeira, em São Paulo
Um casal de antas observa uma armadilha fotográfica instalada na reservaCrédito: Luciano Candisani
Reserva florestal da Mata Atlântica Legado das Águas, da Votorantim, no Vale do Ribeira, em São Paulo
Uma anta albina macho. Animal raro, já que antas albinas costumam ser presas fáceis de predadoresCrédito: Luciano Candisani
Reserva florestal da Mata Atlântica Legado das Águas, da Votorantim, no Vale do Ribeira, em São Paulo
Paca, um roedor difícil de ser encontrado na natureza por conta da caça ilegalCrédito: Luciano Candisani
Reserva florestal da Mata Atlântica Legado das Águas, da Votorantim, no Vale do Ribeira, em São Paulo
A perereca filomedusaCrédito: Luciano Candisani
Reserva florestal da Mata Atlântica Legado das Águas, da Votorantim, no Vale do Ribeira, em São Paulo
Cogumelo da família TrocholomataceaeCrédito: Luciano Candisani
Reserva florestal da Mata Atlântica Legado das Águas, da Votorantim, no Vale do Ribeira, em São Paulo
Detalhe de uma samambaia brotandoCrédito: Luciano Candisani
Reserva florestal da Mata Atlântica Legado das Águas, da Votorantim, no Vale do Ribeira, em São Paulo
Uma figueira de mais de trezentos anos de idadeCrédito: Luciano Candisani
Reserva florestal da Mata Atlântica Legado das Águas, da Votorantim, no Vale do Ribeira, em São Paulo
O Legado das Águas ainda não está aberto ao público. Mas visitantes podem conhecer reservas próximas, como o Parque Estadual Carlos Botelho, para ver a natureza de perto

Crise da água: Proposta para ajudar a financiar a recuperação de mananciais

Os projetos de Pagamentos por Serviços Ambientais (PSAs) podem ajudar a conservar nossos mananciais, protegendo rios e nascentes



Parque Ecológico do Tietê, por onde passa o rio Tietê, entre Guarulhos e a Barragem da Penha. Imagem produzida para ilustrar a matéria sobre todo o percurso do Rio Tietê em São Paulo, desde sua nascente na cidade de Salesópolis (SP) (Foto: Marcos Camargo / Editora Globo.)
Parque Ecológico do Tietê, por onde passa o rio Tietê, entre Guarulhos e a Barragem da Penha. (Foto: Marcos Camargo / Editora Globo.)


A importância da conservação e recuperação das florestas e dos solos ficam mais evidentes nesta época de crise da água. Para isso, é preciso lembrar da importância de políticas públicas para gestão dos recursos naturais. Estas podem ter diversas formas, como o planejamento, a educação ambiental e o comando e controle, que inclui o licenciamento e a fiscalização. 

Nos últimos tempos e cada vez mais vem à tona os chamados instrumentos econômicos. Estes também têm vários tipos, sendo os Pagamentos por Serviços Ambientais (PSAs) um dos mais conhecidos e falados. 
Em geral se definem os serviços ecossistêmicos como os prestados pela natureza à sociedade humana (a regulação do clima, a oferta de água, etc). Já os serviços ambientais são as iniciativas individuais ou coletivas que favorecem a manutenção, recuperação ou melhoria dos serviços ecossistêmicos.
A proteção dos mananciais, então, é um exemplo concreto de serviço ambiental. O PSA é a retribuição, com dinheiro ou outras formas (como prestação de serviços, incentivos, políticas públicas específicas e outros benefícios) por este serviço.

Diversos estudiosos, políticos e movimentos apoiam e reivindicam a implantação destes mecanismos, para apoiar as pessoas e comunidades que protegem e melhoram os recursos hídricos, a biodiversidade, a regulação do clima e a passagem, dentre outros serviços.

Quer saber mais? Acesse:

http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-planeta/noticia/2015/01/crise-da-agua-proposta-para-ajudar-financiar-brecuperacao-de-mananciaisb.html

Recuperar florestas nas áreas de mananciais pode garantir nossa água

As árvores ajudam a reter a umidade e manter as nascentes mesmo nos períodos com menos chuva




Seca na Represa de Joanópolis, que abastece a região metropolitana de São Paulo (Foto: Divulgação/Iniciativa Verde)

Nestes últimos meses, a água que parecia algo simples e abundante virou motivo de preocupação para todos. Especialmente na Região Sudeste do Brasil, a escassez hídrica tem impactado o cotidiano das pessoas nas cidades e as atividades econômicas como a geração de energia, a agricultura e a indústria.
Os motivos desta situação são vários. Não apenas os problemas de gestão dos recursos hídricos e de desperdícios, mas tivemos uma menor quantidade de chuvas  que, provavelmente, foi provocada por fatores de escala global como as mudanças climáticas e a degradação da Amazônia.
De qualquer forma, um consenso é a necessidade de se cuidar melhor dos mananciais. Além de evitar a poluição dos rios e das represas, é preciso preservar o solo e a vegetação nas bacias produtoras de água. Árvores não produzem água, mas garantem a sua quantidade e qualidade. Elas ajudam a regular a vazão atenuando as enxurradas maiores e freando o fluxo das águas.

Para saber mais acesse:


http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-planeta/noticia/2015/03/recuperar-florestas-nas-areas-de-mananciais-bpode-garantir-nossa-aguab.html

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Mudanças na lei das Reservas Particulares do Patrimônio Natural Municipais, as RPPNMs, aumentaram as vantagens para a preservação de terrenos com nascentes ou mata nativa.


Criar áreas verdes particulares ficou mais interessante em Curitiba


Marcelo Santana - Conselheiro da APAVE

Ao invés de vender o terreno para uma construtora, os proprietários de áreas verdes em Curitiba conquistaram mais benefícios para manter o local preservado. A aprovação de mudanças na lei das Reservas Particulares do Patrimônio Natural Municipais (RPPNMs) aumentou as vantagens para os donos de terrenos com nascentes ou mata nativa: agora é possível conseguir um valor bem mais próximo do preço real da área, com a negociação por potencial construtivo – direito de comercializar obras maiores em espaços com restrições.


Até o início do ano, o benefício do potencial era concedido ao proprietário apenas uma vez, na aprovação da reserva. Agora a vantagem pode ser renovada a cada 15 anos. Outros detalhes técnicos foram alterados com a intenção de atrair os donos de mais de mil áreas que poderiam se transformar em reservas particulares. Atualmente, a cidade tem 15 RPPNMs (totalizando 118 mil metros quadrados), mas o secretário municipal de Meio Ambiente, Renato Lima, avalia que seria viável chegar a mais de 100. Ao menos outros 15 proprietários buscaram a prefeitura interessados em iniciar o processos para criar reservas.
Para Lima, a mudança na lei, aumentando a possibilidade de retorno financeiro é uma compensação justa para quem está abrindo mão de direitos individuais em favor dos interesses coletivos.
Para Marcelo Santana, empresário do mercado imobiliário e conselheiro da Associação dos Proprietários de Áreas Verdes de Curitiba (Apave), o novo cenário torna a compensação mais próxima do valor do mercado dos terrenos. Ele conta que fez sozinho o processo que encaminhou à prefeitura para a criação da própria reserva, contratando somente os projetos técnicos, como o topográfico. Na área que mantém, pretende instalar uma clínica de terapia para a terceira idade. “Esse conceito já foi adotado em São Paulo, mas sem floresta”, diz.
Para saber mais:
http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/criar-areas-verdes-particulares-ficou-mais-interessante-em-curitiba-b1ywpkc3jpnnikd1wn9dmu0ey