segunda-feira, 17 de agosto de 2015

E assim a água vai secando em São Paulo! Sem florestas não há água, nem por milagre!


Por Metro
10/08/2015 às 20h14 - Atualizado em: 10/08/2015 às 20h15


Os principais reservatórios que abastecem a Grande São Paulo registram queda em seu nível de água há até 15 dias consecutivos.
O sistema Guarapiranga, que abastece o maior número de pessoas hoje – 5,8 milhões –, vê seu nível de água cair há 15 dias consecutivos. Nesta segunda-feira, estava com 73,5% de sua capacidade. Em 27 de julho, marcava 77,1%. O sistema não teve chuva neste mês; a média histórica para agosto é de 39,9 mm.
O Cantareira, que abastece 5,2 milhões de pessoas, está com apenas 17,8% de sua capacidade, incluindo as duas reservas do volume morto, e perde água há nove dias seguidos. Com uma média de 34,4 mm de chuva para agosto, o sistema só registrou 0,8 mm neste mês.
Terceiro maior sistema da Grande São Paulo, o Alto Tietê está com 12 dias de queda de nível e marcava nesta segunda 16,9%. Ali,as chuvas alcançam apenas 0,5 mm nos dez primeiros dias de agosto, mês em que a média é de 36,7 mm.
E, segundo a previsão meteorológica, o tempo seco deve continuar ao menos até o dia 20.
Menos economia
Enquanto as represas secam, moradores de prédios já não poupam tanta água quanto antes.
Pesquisa da administradora Lello com  1,7 mil condomínios residenciais da capital, ABC, Campinas e litoral mostra que 76% conseguiram economizar água em relação ao consumo médio do período entre janeiro de 2013 e fevereiro de 2014. Em março, 82% dos prédios haviam conseguido poupar.
O  valor médio de redução do consumo nos condomínios avaliados foi de R$ 1.870 por empreendimento em junho. O número é 8,7% inferior à média de R$ 2.151 de economia por prédio verificada em março.

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