quinta-feira, 29 de maio de 2014

Tudo confirmado para a 2ª. Edição do Dia de Floresta APAVE neste sábado dia 31 de maio na RPPNM Airumã

Olá Pessoal!.

Tudo confirmado para a 2ª. Edição do Dia de Floresta APAVE!

Informamos que mesmo com chuva a programação será mantida, uma vez que o minicurso e o almoço serão realizados em área fechada!

Compareçam! 


terça-feira, 27 de maio de 2014

27 de maio, Dia da Mata Atlântica: Entendendo a Mata Atlântica



Em homenagem ao Dia da Mata Atlântica, ((o))eco apresenta as características do bioma mais ameaçado do país. Excelente matéria!






Cada um dos biomas brasileiros tem o seu "mais": a Amazônia é o mais extenso, o Cerrado é o mais severo; a Caatinga, o mais exclusivo; o Pampa, o mais esquecido. A Mata Atlântica acumula "mais", já que é o mais populoso, o mais povoado, o mais explorado e, em consequência disso, o mais ameaçado. Após 500 anos de ocupação, a Mata Atlântica passou por mudanças drásticas - mais profundas no século XX - que reduziram sua cobertura a menos de 10% do original.

O bioma se estendia por aproximadamente 1.300.000 km², cobrindo 17 estados do território brasileiro (Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe). Hoje, restam apenas 102.012 km² (cerca de 7,3%), faixas de vegetação ao longo da Serra do Mar.
Mais no link abaixo!
 
 

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Dia de Floresta APAVE com Curso de Flores Comestíveis, sábado dia 31 na Airumã Estação Ambiental.

Protetores da Natureza
 

Mais um Dia de Floresta APAVE chegando neste sábado, 31 de maio. Convite abaixo.
 

Cooperem SE INSCREVENDO, seja por e-mail, telefone ou no Facebook, até quinta-feira dia 29, devido ao almoço.
 

Precisamos saber quantos vão participar para que possamos comprar os ingredientes e fazer almoço na medida certa!
 

Todos são muito bem vindos.
 

Grande abraço,

Equipe APAVE organizadora do evento.

Contato por telefone:
Terezinha - 3016-9346
                 9610-5084
                  9610-5084 TIM







sexta-feira, 23 de maio de 2014

A APAVE presente na II Audiência Pública na CMC na Revisão do Plano Diretor de Curitiba.

 A preservação de nossas florestas e mananciais É imprescindível  para a sobrevivência dos habitantes de Curitiba e região do entorno nas décadas vindouras. 

A APAVE vem participado ativamente para que florestas e seus recursos naturais possam ser preservados, pois Curitiba e RM ainda possui uma rica biodiversidade que não será poupada se Poder Público e Sociedade Civil não agirem de imediato em busca de soluções mais sustentáveis. 


Na plateia a APAVE representada por sua atual presidente Terezinha Vareschi

"A Câmara Municipal promoveu, na tarde desta quinta-feira (22), a segunda audiência pública para discutir a revisão do Plano Diretor de Curitiba. Com o tema “Meio Ambiente e Sustentabilidade”, o evento debateu, entre outros temas, diversas formas de viver de maneira sustentável na cidade, utilizando melhor os recursos naturais. O tema foi discutido por especialistas da área com os vereadores, secretários municipais, além de diversas entidades governamentais e da sociedade civil."

 http://www.cmc.pr.gov.br/ass_det.php?not=22861#

Em audiência na Câmara, especialistas defendem modernização no Plano Diretor de Curitiba.

Público lotou o auditório da Câmara na segunda audiência pública de revisão do Plano Diretor. (Foto – Anderson Tozato/CMC)
Vereadores e autoridades compuseram a Mesa de trabalhos. (Foto – Anderson Tozato/CMC)
Jonny Stica agradeceu a participação popular e garantiu que todas as contribuições recebidas serão sistematizadas e enviadas à prefeitura. (Foto – Anderson Tozato/CMC)
Os trabalhos foram presididos por Bruno Pessuti, presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara. (Foto – Anderson Tozato/CMC)
“Temos que manter o que é bom e avançar em novos conceitos e propostas”, disse o superintendente da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Alfredo Vicente de Castro. (Foto – Anderson Tozato/CMC)
“Nosso desafio é crescer, mas preservar os mananciais, especialmente os da represa do Passaúna. A produção de resíduos deve ser pensada de maneira consorciada com os municípios da região metropolitana”, complementou o engenheiro ambiental Helder Rafael Nocko. (Foto – Anderson Tozato/CMC)
As críticas mais pesadas ao atual sistema de gestão ambiental foram feitas pelo biólogo José Roberto Borghetti, que sugeriu a criação do Plano Agache 2, que considera ter sido o melhor plano urbanístico já feito em Curitiba. (Foto – Anderson Tozato/CMC)
José de Oliveira Franco comentou sobre os conflitos entre o atual modelo de desenvolvimento econômico e as formas de desenvolvimento consideradas sustentáveis. (Foto – Anderson Tozato/CMC)
Os participantes da audiência pública fizeram perguntas e sugestões sobre as apresentações. (Foto – Anderson Toz

Recursos do leilão de reflorestamentos ajudarão a conservar florestas nativas no Paraná.

Na data em que se comemora o Dia Internacional da Biodiversidade (22 de maio), o Governo do Paraná institui uma medida inédita que possibilitará a compensação financeira aos proprietários de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) que mantém conservadas áreas de florestas no Estado. Aliado a isso, o Estado anuncia a criação de novas Unidades de Conservação.


Estudo de criação e ampliação de Unidades de Coservação na Bacia Litorânea.Fonte: SEMA
Estudo de criação e ampliação de Unidades de Conservação na Bacia Litorânea.Fonte: SEMA


 O pagamento pela conservação foi autorizada pelo governador Beto Richa por meio do decreto número 11.020, que prevê a destinação de 8% do leilão de áreas do Instituto de Florestas do Paraná para o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) – ferramenta do Programa Bioclima, coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos.


Estudo de criação e ampliação de Unidades de Coservação na Bacia Litorânea.Fonte: SEMA
AdicionaSecretario estadual do Meio Ambiente e Recursos Hidricos, Caetano de Paula Júnior. Curitiba,10/04/2014. Foto - Antonio Costar legenda



A proposta foi uma indicação do secretário do Meio Ambiente, Antonio Caetano de Paula Júnior. Ele estima que o valor disponível para o primeiro lote de pagamentos chegue, no mínimo, a R$ 8,5 milhões para proprietários de áreas preservadas. Os recursos serão depositados na conta do Fundo Estadual do Meio Ambiente (FEMA), em uma conta específica do Biocrédito.


http://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=80491&tit=Recursos-do-leilao-de-reflorestamentos-ajudarao-a-conservar-florestas-nativas

Em comemoração ao Dia Mundial da Biodiversidade Curitiba recebe novo bosque de conservação e mais duas Reservas Particulares do Patrimônio Natural Municipal - RPPNMs.


Em comemoração ao Dia Mundial da Biodiversidade, nesta quinta-feira
(22), Curitiba ganhou um Bosque de Conservação da Biodiversidade Urbana
(BCBU) e duas Reservas Particulares do Patrimônio Natural Municipal
(RPPNMs).


A vice-prefeita Mirian Gonçalves, o Secretário do Meio Ambiente Renato Lima e proprietária de RPPNM




A APAVE ( Terezinha Vareschi) e o ConBio ( Sol Latenek) com proprietários das RPPNMs Jataí e Araçá e Renato Lima, Secretário do Meio Ambiente






A cerimônia de oficialização das áreas de conservação foi realizada
nesta quinta pela manhã, no Horto Municipal do bairro Guabirotuba, com a
presença da vice-prefeita e secretária do Trabalho e Emprego de
Curitiba, Mirian Gonçalves, e do secretário municipal de Meio Ambiente,
Renato Lima.





Curitiba possui 64,5 m² de vegetação de área verde por habitante,
distribuídos em 42 Unidades de Conservação municipais públicas (21
parques, 17 bosques, duas Áreas de Proteção Ambiental, um Jardim
Botânico e uma Estação Ecológica), além das 15 Reservas Particulares do
Patrimônio Natural Municipais (RPPNMs). A definição dos tipos de
Unidades de Conservação em Curitiba está baseada na Lei Municipal n.°
9.804 de 2000, que estabelece o Sistema Municipal de Unidades de
Conservação de Curitiba (SMUC).


Curitiba recebe novo bosque de conservação e mais duas reservas de patrimônio natural - Prefeitura Municipal de Curitiba

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Ex-capital ecológica, Curitiba precisa reinventar sua marca!





O fim do mito curitibano voltou a ser debatido nos últimos três dias, durante a Conferência Internacional de Cidades Inovadoras (CICI) 2014. Depois da polêmica matéria publicada no periódico francês Le Monde Diplomatique que abordava o tema, o assunto ganhou repercussão em redes sociais e as mesas de debates de especialistas em Urbanismo e mobilidade urbana.

No texto, o jornalista Thomas Badia Diego classificou a atual Curitiba como congestionada, poluída e socialmente desequilibrada. Para chegar a essa conclusão, ele citou engarrafamentos na Linha Verde, o crescimento populacional desenfreado das últimas décadas e os índices de violência da capital paranaense.

Saiba mais no link abaixo:

 http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/cidades-inovadoras/conteudo.phtml?tl=1&id=1467780&tit=Ex-capital-ecologica-Curitiba-precisa-reinventar-sua-marca

Convite da SMMA para Inauguração do BCBU Mercúrio e das RPPNMs Jataí e Araçá: 22 de maio, às 9 horas.




Estimados Protetores da Natureza


Contamos com a presença de vocês no evento em comemoração ao Dia Mundial da Biodiversidade, amanhã dia 22 de maio, promovido pela SMMA, com a presença do Secretário do Meio Ambiente, Renato Lima. ( Convite abaixo).
Teremos a inauguração do Bosque de Conservação da Biodiversidade Urbana - BCBU Mercúrio e entrega dos certificados das Reservas Particulares do Patrimônio Natural Municipal- RPPNM’S Jataí e Araçá.

Na ocasião também teremos a divulgação do Roteiro Metodológico ( Cartilha) para criação de RPPNM e elaboração do Plano de Manejo e Conservação, a ser distribuído aos proprietários, e disponibilizado no site da PMC.
Agora são já 15 RPPNMs oficializadas em Curitiba, uma RPPN em tramitação em Campo Largo, com mais de 119.000m² de matas protegidas. Em 2011, quando a APAVE iniciou suas ações somente existiam três RPPNMs em Curitiba.
A APAVE vem fazendo a diferença e com o trabalho conjunto da Sociedade Civil Organizada e Poder Público, estamos avançando.

Parabéns à PMC, à APAVE, SPVS, ConBio e demais instituições envolvidas neste grande empenho de preservar a rica biodiversidade de Curitiba e entorno!

Saudações,

Terezinha Vareschi
Presidente da APAVE
www.apavecuritiba.blogspot.com
www.facebook.com/apavectba


CONVITE


De: "Gabinete do Secretario SMMA" <smma@smma.curitiba.pr.gov.br>
Cc: listasmma@smma.curitiba.pr.gov.br
Enviadas: Terça-feira, 20 de Maio de 2014 11:50:59
Assunto: Convite BCBU Mercúrio - RPPNM's Jataí e Araçá

Prezados

Em comemoração ao Dia Mundial da Biodiversidade o Secretário Renato Lima convida para a inauguração do Bosque de Conservação da Biodiversidade Urbana - BCBU Mercúrio e entrega dos certificados das Reservas Particulares do Patrimônio Natural Municipal- RPPNM’S Jataí e Araçá.
Na ocasião também teremos a divulgação do Roteiro Metodológico para criação de RPPNM e elaboração do Plano de Manejo e Conservação, a ser distribuído aos proprietários, e disponibilizado no site da PMC.

Dia 22.05.2014
Hora: 09:00
R. Rua Ayrton Turra- Cajuru

domingo, 18 de maio de 2014

Você sabe o que são corredores ecológicos?

 São áreas verdes que se formam a partir da conexão de unidades de conservação, jardins nativos, bosques urbanos etc. Eles auxiliam a conservação da biodiversidade nas cidades.

Imagem: Cartilha RPPNM (http://bit.ly/1nFddMt)
 
 
 
Foto: Você sabe o que são corredores ecológicos? São áreas verdes que se formam a partir da conexão de unidades de conservação, jardins nativos, bosques urbanos etc. Eles auxiliam a conservação da biodiversidade nas cidades. 

Imagem: Cartilha RPPNM (http://bit.ly/1nFddMt)
 

Você sabia? A Floresta com Araucária está reduzida a menos de 0,8% de sua cobertura original.

Curitiba ainda possui remanescentes de Floresta com araucária que precisam ser preservados. 
 
O incentivo à criação de mais RPPNMs, as Reservas Particulares do Patrimônio Natural Municipal, pode contribuir para que isto aconteça.
  
 
Foto: Arquivo SPVS
 
 
Foto: Você sabia? A Floresta com Araucária está reduzida a menos de 0,8% de sua cobertura original. 
Foto: Arquivo SPVS

Unidades de Conservação: as RPPNMs.

Unidades de conservação, como as RPPNMs - Reservas Particulares do Patrimônio Natural Municipal são áreas espacialmente definidas, criadas por meio de leis e decretos, com o objetivo de conservar a biodiversidade e a paisagem, além de auxiliar na manutenção do conjuntos de seres vivos em seu ambiente. 

Fonte: www.condominiodabiodiversidade.org.br
Foto: Arquivo SPVS

Cidadãos vão à luta por espaços urbanos de Curitiba.


Movimentos organizados decidiram, por conta própria, recuperar áreas esquecidas da cidade.


Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo / Uma praça para caber no “bolso”, na esquina da São Francisco com a Presidente Faria
Uma praça para caber no “bolso”, na esquina da São Francisco com a Presidente Faria 
  Moradores de Curitiba contrariados com decisões polêmicas ou omissões do poder público estão se organizando em grupos de pressão para recuperar espaços urbanos. Iniciativas como os movimentos Ciclo Iguaçu e “Salvemos o bosque da Casa Gomm” são protagonistas de ocupações conscientes, que procuram dar uma finalidade mais nobre aos espaços de uso coletivo degradados ou prestes a desaparecer. Essas intervenções englobam ainda a preservação do meio ambiente.

Saiba mais: 


sexta-feira, 16 de maio de 2014

Dia 31 de Maio, sábado venha se revitalizar junto à Natureza e aprender sobre Flores Comestíveis!

Todos são muito bem vindos para se revitalizarem junto à natureza e aprender um pouco sobre as flores comestíveis.


SE INSCREVAM devido ao almoço que precisamos saber quantos vão participar para que a esposa do Louis que é chef de cozinha, possa fazer a comida na medida certa.



terça-feira, 13 de maio de 2014

GPS vai ajudar pesquisadores a mapear nascentes do Rio Belém

Projeto de mestrandos da PUCPR vai georreferenciar nascentes de dois trechos do mais curitibano dos rios, degradado pela poluição.

 



  
Como despoluir um rio que recebe lixo e esgoto clandestino há quase 300 anos, como o Belém – o mais curitibano dos rios da capital? Para os alunos do programa de mestrado em Gestão Urbana da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), o primeiro passo é mapear e proteger suas nascentes e afluentes, mesmo os menores e de difícil acesso.


Jonathan Campos/Gazeta do Povo / Localizar as nascentes do rio é a primeira etapa para preservá-las
Localizar as nascentes do rio é a primeira etapa para preservá-las



http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=1468359&tit=GPS-vai-ajudar-pesquisadores-a-mapear-nascentes-do-Belem

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Dia de Floresta APAVE com Curso de Flores Comestíveis

 Todos são muito bem vindos

SE INSCREVAM devido ao almoço que precisamos saber quantos vão participar para que a esposa do Louis que é chef de cozinha, possa fazer a comida na medida certa!

 

 

 

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Reserva Biológica das Perobas: Um santuário das perobas-rosas no sul do Brasil no Estado do Paraná!




 Peroba-rosa, em risco na natureza, protegida na Reserva Biológica das Perobas. Foto: Antonio Cândido Guilherme da Silva (WikiParques).


 A Reserva Biológica é uma categoria incluída no grupo das Unidades de Conservação de proteção integral, onde é permitido apenas o uso indireto de seus atributos naturais. Elas pretendem preservar a biodiversidade de amostras de ecossistemas e só podem receber visitas públicas para fins educacionais.

A Rebio das Perobas foi criada em 2006 e se situa no bioma da Mata Atlântica, nos municípios de Cianorte e Tuneiras do Oeste.

Em suas trilhas, é possível avistar aves como araçaris, surucuás, urubus-reis, e jacupembas. Estas fazem parte do rol de 120 espécies de aves identificadas por pesquisadores.

A Rebio das Perobas sofre com a produção de cana de açúcar em seu redor, além da caça ilegal de queixadas, catetos, veados-mateiros e antas. No seu interior há também sinais de extração de palmito-jussara.


http://www.oeco.org.br/blog-do-wikiparques/28250-um-santuario-das-perobas-rosas-no-sul-do-brasil

Estudo sobre Planos Municipais de Saneamento Básico nas 100 maiores cidades





Novo estudo do Instituto Trata Brasil tem como objetivo mostrar, após 6 anos da Lei do Saneamento (Lei 11445 de 2007), quais das grandes cidades está cumprindo com os requisitos mínimos da Lei.
O resultado é preocupante, pois, pelas respostas conseguidas, 34% das cidades não conseguiram fazer seus Planos no prazo de 2013 (hoje postergado pelo Governo Federal para 2015) e somente 12% desses grandes municípios cumpriram todos os requisitos da lei.
Dos 66 planos informados, somente 34 deles contemplaram os 4 serviços do saneamento (água tratada, coleta e tratamento dos esgotos, coleta e destinação dos resíduos sólidos e drenagem das águas pluviais).

Saiba mais:

Diagnóstico da situação dos Planos Municipais de Saneamento Básico e da Regulação dos Serviços nas 100 maiores cidades brasileiras

Clique aqui e faça o download do estudo completo (em pdf)

Fonte: Instituto Trata Brasil https://www.facebook.com/InstitutoTrataBrasil

Produção de serviços ambientais – ônus ou bônus?
Nicholas Kaminski* - 09/04/14

IMG 3799Município de Piraquara, na barragem de Piraquara II, responsável por boa parte da água que abastece Curitiba e Região Metropolitana. Foto: Nicholas Kaminski

Desde pequenos, aprendemos sobre o valor dos recursos hídricos disponíveis no planeta e sua importância para a população humana. Porém, as ações voltadas para a manutenção deste bem precioso ainda são incipientes e carecem de políticas públicas. O exemplo mais recente é o novo código florestal e seu retrocesso na proteção dos mananciais.

Mas há propostas para virar esse jogo. Dentre elas, o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) ganha mais visibilidade como opção frente à inoperância de políticas ambientais.
O Programa Condomínio da Biodiversidade e seus parceiros, no fim do ano passado, deram início a implantação de um programa de PSA. O Projeto ConBio Água atua na preservação dos recursos hídricos que abastecem a Curitiba e região metropolitana.

Durante o trabalho de campo, a equipe do ConBio visitou e conversou com proprietários que realizam atividades como agricultura tradicional, produção de orgânicos, laticínios, além de pequenas propriedades de lazer. Algo recorrente chamou atenção: para eles, áreas naturais são um ônus. Os donos se sentem penalizados por possuírem áreas de floresta e nascentes em sua propriedade, o que impede que utilizem todo o potencial "produtivo" do local.

Uma dádiva que vira um peso
"Para os proprietários, possuir um patrimônio natural tão precioso equivale à perda de dinheiro."
 

Todos sabem o preço da floresta derrubada, mas não perceberam que suas áreas naturais bem conservadas produzem bens valiosos: serviços ambientais.

Para os proprietários, possuir um patrimônio natural tão precioso equivale à perda de dinheiro. "De que adianta esse mato, se não dá pra tirar nada. O tempo bom já passou...", diz um morador, ao ser elogiado pela bela área de floresta, com nascentes e uma floresta com Araucárias, Imbuias e Canelas-Sassafrás. O "tempo bom" mencionado diz respeito ao ciclo da madeira no Paraná, ocorrido durante a primeira metade do século XX, no qual a floresta com Araucária foi praticamente dizimada.

Ao mesmo tempo em que os detentores das nascentes de água possuem esta visão, pagamos quantias consideráveis às empresas de saneamento para termos um produto "de qualidade" em nossas torneiras. Nestes valores estão embutidos impostos, bem como todos os custos para tratamento e despoluição da água.

O que hoje é bastante oneroso poderia ser barato no longo prazo, se, ao invés de remediar, tais valores também fossem investidos na prevenção. Seria muito mais estratégico e rentável para as empresas de abastecimento e saneamento proteger nascentes e mananciais, para que estes ofereçam água de boa qualidade por muito mais tempo, do que tratá-la a partir de parâmetros preestabelecidos. Exemplo como o de Catskills, em Nova Iorque, mostra a efetividade da proteção dos mananciais.

Claro que esta prevenção é complexa e onerosa num primeiro momento. É necessário restaurar ambientes, cercar APP's, adequar propriedades, estradas e investir em novas alternativas de produção e preservação do solo. Mas ao tratar de um benefício que afeta toda a população em longo prazo, um esforço conjunto reduziria enormemente os custos.

Mensalmente pago uma taxa à empresa de abastecimento de água de Curitiba. Esta taxa tem um piso mínimo de R$40,89 para o uso de 10m³, mesmo que meu consumo costume ser inferior a este volume. Sinto-me prejudicado, pois pago por algo que não utilizei. Por outro lado, estaria disposto a pagar mais para melhorar a qualidade da água na sua origem.

Se para cada um dos mais de 631 mil domicílios existentes na cidade, apenas 1% (cerca de 40 centavos de real) fosse destinado a um fundo para Pagamento de Serviços Ambientais ou apenas para ações de proteção e preservação das nascentes e mananciais, imaginem o bom resultado no longo prazo que esta ação poderia gerar. Os recursos financeiros poderiam ser destinados, por exemplo, a cercar e restaurar Áreas de Proteção Permanente, algo sempre carente de recursos; ou ser usados para premiar proprietários que cuidem bem de suas nascentes.

Mas a responsabilidade não é apenas das empresas de fornecimento de água - a proteção dos mananciais de água é dever de todos. Por exemplo, áreas bem conservadas e transformadas em RPPN, além de gerar maiores ganhos pelo PSA aos proprietários de terra, poderiam gerar ICMS ecológico aos municípios nos quais estão inseridos.

As soluções existem e parcerias podem ser construídas. Infelizmente, quase todas elas dependem de boa vontade política - essa tão rara quanto água de qualidade nas grandes metrópoles brasileiras.

*Nicholas Kaminski é Biólogo, Mestre em Engenharia Florestal e Técnico do ConBio

http://www.oeco.org.br/condominio-da-biodiversidade/28196-producao-de-servicos-ambientais-onus-ou-bonus